quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Iluminação

(pois que não sei o que se passou com este post que não aparecia nada cá escrito e quando eu o fiz, estava tudo ok... espero que não tenha sido censurado! aqui vai outra vez)

Cá em casa, este verão, e aproveitando parte do subsidio, resolvemos fazer um investimento em lâmpadas economizadoras, substituindo todas aquelas que ainda não eram deste género de forma a reduzir o consumo energético. A excepção foi mesmo os holofotes do tecto falso, é que as lâmpadas para estes são mesmo caríssimas. Mas enquanto não são substituídos, desligamos metade, em termos de iluminação não se nota grande diferença, e em termos de consumo, é metade!


Quanto às lâmpadas, propriamente ditas, podia pôr-me aqui a divagar, mas acho que a informação que está no site da EDP está muito interessante e pode ajudar imenso, pelo que a transcrevo para aqui.


" (...) As lâmpadas incandescentes clássicas são mais baratas, mas apresentam uma eficiência muito reduzida. As lâmpadas fluorescentes compactas (LFC) são uma boa opção, pois dão a mesma luz do que uma lâmpada convencional, mas gastam menos 80% de energia, tendo uma vida útil muito superior. As LFC permitem poupar dinheiro e energia, numa única compra. E ao poupar energia, estará a ajudar no combate às alterações climáticas.

Tipos de lâmpadas
As lâmpadas para uso doméstico são as lâmpadas incandescentes (clássicas ou de halogéneo) e as lâmpadas fluorescentes (tubulares ou compactas).
As lâmpadas mais eficientes são as lâmpadas fluorescentes. Nesta categoria podemos distinguir entre lâmpadas fluorescentes tubulares (vulgarmente designadas por lâmpadas T8 ou T5) e as lâmpadas fluorescentes compactas (também designadas de economizadoras). Veja aqui as características base de cada tipo de lâmpada:
tabela1
As lâmpadas fluorescentes apresentam um rendimento luminoso superior comparativamente com a tecnologia incandescente. Na prática, para a mesma intensidade de luz produzida (fluxo luminoso), as lâmpadas fluorescentes consomem cerca de 5 vezes menos energia:
tabelas2
A lâmpada fluorescente tubular apresenta geralmente potências superiores, rendimentos luminosos e tempos de vida superiores aos das lâmpadas economizadoras. No entanto, as lâmpadas fluorescentes tubulares necessitam de luminárias (ou armaduras) próprias devido às dimensões elevadas. As LFC com balastro electrónico integrado permitem a substituição directa das lâmpadas incandescentes por possuírem o mesmo tipo de casquilho.
Embora as LFC sejam mais caras do que as lâmpadas incandescentes, apresentam um tempo de vida muito superior (entre 3 a 15 vezes mais) e consomem muito menos (cerca de 80% menos), motivos que rentabilizam o investimento num período aproximado de um ano (para um tempo de utilização diário de 3 horas).
As economias obtidas dependem do número de lâmpadas, da potência e do tempo de funcionamento. Quanto maior o tempo de utilização das lâmpadas a substituir maior será a redução de custos.
Relativamente às lâmpadas de halogéneo, a sua luz é mais próxima da luz natural do que a luz das lâmpadas fluorescentes. Contudo, para a mesma eficiência luminosa, as lâmpadas de halogéneo consomem 3 a 4 vezes mais energia do que as LFC. Assim, a sua substituição é vantajosa desde que possuam casquilhos semelhantes.

Cuidados a ter na aquisição de uma LFC
Um dos parâmetros mais importantes é o custo de aquisição. Como as LFC apresentam tempos de vida variáveis entre 3.000 e 15.000 horas, possuem um preço mais elevado.
Deve também ter atenção ao tipo de luz; uma cor quente e mais confortável (mais amarela) assemelha-se ao tipo de luz produzida pelas lâmpadas incandescentes, enquanto uma tonalidade fria (mais azulada) é adequada para espaços de trabalho. Aconselhamos a leitura atenta da informação constante na embalagem.
Existem na actualidade formatos diferenciados que permitem a substituição directa dos diferentes tipos de lâmpadas incandescentes. A tabela de equivalência de potências deve ser respeitada para obter o mesmo fluxo luminoso. Verifique também a classe de eficiência energética (se se tratar de uma lâmpada classe A estará a optar por uma solução eficiente)."

Boas Poupanças!

1 comentário:

Zuzu Zuza disse...

Olá Ana,

Tal como tu, aproveitei para fazer o mesmo e trocar todas as lâmpadas que mais utilizamos.

Aqui temos o "antes":
Corredor: 3 lâmpadas de halogénio (150 W)
Casa de Banho: 3 lâmpadas de halogénio (150 W)
Sala de jantar: 3 lâmpadas de halogénio (150 W)
Hall de Entrada: 3 lâmpadas de halogénio (150 W)

Substituí todas por lâmpadas de leds (cada uma 4W) que encontrei no IKEA por 10 euros cada uma! Em vez de 600 W agora tenho 48 W!

Bom trabalho e boas dicas!

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